“Amadurecer não é tomar decisões corretas sempre. Amadurecer é saber lidar com as decisões tomadas.”
(Charlie Brown Jr.)
Tomar decisões – o eterno quebra-cabeças. Para começar, é o motor dos “se”:
“E se eu soubesse o que sei hoje?”
“E se eu tivesse escolhido a outra opção?”
“E se eu tomar esta decisão e estiver errado(a)?
Esta necessidade de procurarmos constantemente as decisões certas prende-se muitas vezes com os nossos lados mais perfeccionistas. Queremos tomar todas as decisões correctas, fazer todas as escolhas certas e ser bem-sucedidos nelas.
Isto pode ser profundamente angustiante, porque com a quantidade de escolhas com que nos deparamos diariamente, é esgotante fazer cada uma dessas escolhas com tanto peso amarrado a nós. O peso de errar, de falhar, dos remorsos, da culpa. O peso da incerteza, do inesperado, do desconhecido. O peso da necessidade de controlar tudo o que nos rodeia para podermos garantir que tudo irá correr bem e que vamos ter sucesso.
Temos de facto que assumir a nossa responsabilidade sobre as nossas escolhas. Mas é importante distinguir entre a responsabilidade que assumimos sobre as decisões que tomamos, e a culpa que chamamos a nós próprios quando achamos que decidimos mal, pois são coisas diferentes. Podemos ser responsáveis pelas nossas decisões, mas podemos também escolher entre abrirmos a porta à culpa e deixar que ela se instale, ou olhá-la nos olhos e não a deixar consumir-nos.
A vida é demasiado complexa para que exista apenas um certo ou um errado. Na maioria das vezes, resta-nos apenas confiar nas escolhas que fazemos, lidar com elas e perceber que cada uma delas foi feita num contexto que as justificou nesse momento. Não há dúvida de que por vezes fazemos escolhas que nos arruínam, das quais nos arrependemos profundamente, que daríamos tudo para mudar. Mas quando as fizemos, não sabíamos o que sabemos hoje. Não sabíamos que elas nos poderiam arruinar, não sabíamos que estavam erradas, achámos que ia correr bem. É importante desenvolvermos a capacidade de nos perdoarmos por estas más decisões, de sentirmos compaixão pelas pessoas que éramos no momento em que as tomámos.
E fecharmo-nos em casa a evitar tomar decisões também não vale. Optarmos por não decidir nada é, também em si, uma escolha.
Por isso escolha – sem medos, sem receios. Confie em si, oiça-se a si próprio. Desenvolva a sua capacidade de se aceitar, e de aceitar que pode cometer erros sem que isso signifique que falhou.
Posto isto, como andam as suas escolhas?
(Charlie Brown Jr.)
Tomar decisões – o eterno quebra-cabeças. Para começar, é o motor dos “se”:
“E se eu soubesse o que sei hoje?”
“E se eu tivesse escolhido a outra opção?”
“E se eu tomar esta decisão e estiver errado(a)?
Esta necessidade de procurarmos constantemente as decisões certas prende-se muitas vezes com os nossos lados mais perfeccionistas. Queremos tomar todas as decisões correctas, fazer todas as escolhas certas e ser bem-sucedidos nelas.
Isto pode ser profundamente angustiante, porque com a quantidade de escolhas com que nos deparamos diariamente, é esgotante fazer cada uma dessas escolhas com tanto peso amarrado a nós. O peso de errar, de falhar, dos remorsos, da culpa. O peso da incerteza, do inesperado, do desconhecido. O peso da necessidade de controlar tudo o que nos rodeia para podermos garantir que tudo irá correr bem e que vamos ter sucesso.
Temos de facto que assumir a nossa responsabilidade sobre as nossas escolhas. Mas é importante distinguir entre a responsabilidade que assumimos sobre as decisões que tomamos, e a culpa que chamamos a nós próprios quando achamos que decidimos mal, pois são coisas diferentes. Podemos ser responsáveis pelas nossas decisões, mas podemos também escolher entre abrirmos a porta à culpa e deixar que ela se instale, ou olhá-la nos olhos e não a deixar consumir-nos.
A vida é demasiado complexa para que exista apenas um certo ou um errado. Na maioria das vezes, resta-nos apenas confiar nas escolhas que fazemos, lidar com elas e perceber que cada uma delas foi feita num contexto que as justificou nesse momento. Não há dúvida de que por vezes fazemos escolhas que nos arruínam, das quais nos arrependemos profundamente, que daríamos tudo para mudar. Mas quando as fizemos, não sabíamos o que sabemos hoje. Não sabíamos que elas nos poderiam arruinar, não sabíamos que estavam erradas, achámos que ia correr bem. É importante desenvolvermos a capacidade de nos perdoarmos por estas más decisões, de sentirmos compaixão pelas pessoas que éramos no momento em que as tomámos.
E fecharmo-nos em casa a evitar tomar decisões também não vale. Optarmos por não decidir nada é, também em si, uma escolha.
Por isso escolha – sem medos, sem receios. Confie em si, oiça-se a si próprio. Desenvolva a sua capacidade de se aceitar, e de aceitar que pode cometer erros sem que isso signifique que falhou.
Posto isto, como andam as suas escolhas?